Papa no Angelus: como Maria, estar aberto à graça e dizer “não” ao mal e “sim” a Deus

Papa no Angelus: como Maria, estar aberto à graça e dizer “não” ao mal e “sim” a Deus

Papa Francisco e a Imaculada Conceição. Fotos: L’Osservatore Romano / Internet.

Na Solenidade da Imaculada Conceição, o Papa Francisco realizou um ato privado de devoção a Maria na Praça de Espanha, em Roma, e rezou a oração mariana do Angelus aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, apesar de dia de outuno chuvoso e frio na Capital Eterna.

A busca pela santidade

O Papa, então, recordou o hino que abre a Carta aos Efésios (cf. 1, 3-6.11-12), quando São Paulo nos ajuda a compreender que o ser humano é criado por Deus para a santidade, uma graça, uma “beleza com que Nossa Senhora foi revestida desde o início”, desde o ventre da sua mãe.

“E aquilo que para Maria estava no início, para nós estará no fim, depois de passarmos pelo ‘banho’ purificador da graça. Aquilo que nos abre a porta do paraíso é a graça de Deus, recebida com fidelidade por nós. Contudo, até os mais inocentes foram marcados pelo pecado da origem e lutaram com todas as forças contra as suas consequências. Eles passaram pela ‘porta estreita’ que conduz à vida (cf. Lc 13, 24). […] Irmãos e irmãs, a graça de Deus é oferecida a todos; e muitos dos últimos que estão nesta terra serão os primeiros no céu (cf. Mc 10, 31).”

A conversão deve começar hoje

Francisco alertou, porém, para se abrir à graça de Deus ainda hoje, iniciando um processo de conversão e evitando de enganar a si mesmo, aos homens e ao Senhor:

Cuidado. Não vale a pena ser esperto: adiar constantemente um exame sério da própria vida, aproveitando-se da paciência do Senhor. Ele é paciente, Ele nos espera, Ele sempre está para nos dar a graça. Mas nós nós podemos enganar os homens, mas a Deus não, Ele conhece os nossos corações melhor do que nós próprios. Aproveitemos o momento presente! Este é o sentido cristão de aproveitar o dia. Não desfrutar da vida no momento fugaz, não, esse é o sentido do mundo. Mas aproveitar o presente para dizer “não” ao mal e “sim” a Deus; para se abrir à sua Graça; para deixar finalmente de se fechar em si próprio, arrastando-se para a hipocrisia. Enfrentar a nossa própria realidade, como somos: assim, somos; reconhecer que não amamos Deus e não amamos o nosso próximo como deveríamos.”

Tudo isso através da conversão, “pedindo primeiro a Deus perdão no Sacramento da Reconciliação, e depois fazendo reparações pelo mal feito aos outros”, indicou o Papa, ao finalizar:

“Mas sempre abertos à graça: o Senhor bate à nossa porta, bate ao nosso coração para entrar conosco em amizade, em comunhão; para nos dar a salvação. E essa, é para nós, a forma de nos tornarmos ‘santos e imaculados’. A beleza não contaminada da nossa Mãe é inimitável, mas ao mesmo tempo nos atrai. Vamos nos confiar a ela, e digamos de uma vez por todas ‘não’ ao pecado e ‘sim’ à Graça.”

Da Vatican News, 08 dez. 2020

Equipe de REDES| Movimento CJC

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