“Era noite” (Jo 13, 30b).
Essa sentença é dita logo após Judas sair do local onde estava sendo realizada a Santa Ceia a fim de entregar Jesus aos sumos sacerdotes. É uma frase que não indica apenas uma situação temporal, mas sobretudo uma realidade de vida: a partir daquele momento, acontecimentos muito dolorosos iriam ocorrer.
Quantas vezes em nossas vidas passamos por “noites”? O que dizer do que vem acontecendo com a humanidade nesta pandemia do coronavírus? Quantas vezes nas “noites escuras” das nossas vidas somos traídos e abandonados por pessoas que diziam estar conosco “pro que der e vier”, assim como Jesus o foi por Pedro?
O nosso Mestre nos deu o exemplo: por mais que parecesse que não houvesse solução ou que estivesse sozinho, obedeceu e confiou totalmente no Pai, abandonando-se completamente. E assim se tornou a “luz das nações” (Is 49,6) como nos diz hoje o profeta Isaías. Tornou-se o ponto de união de toda a humanidade.
Da “noite” em Jo 13, 30b, Jesus transformou-se em “luz das nações” (Is 49, 6); assim como aconteceu na criação do mundo, de onde das “trevas do abismo”, Deus fez a luz (Gn 1,1). É Cristo inaugurando a nova criação com um novo homem redimido!
É preciso urgentemente que entendamos que Cristo é a nossa luz! Somente com Ele, poderemos atravessar as “noites” das nossas vidas, mantendo-nos fiéis e abraçando a vontade de Deus para nós, para que essas “noites” possam se transformar em “luz” e assim sermos homens e mulheres novos.
Equipe de Redação | Movimento CJC